ADOLESCENTES que apresentam deficiências também podem e devem namorar
Não é uma tarefa fácil, mas adolescentes especiais também podem namorar quando se apaixonam.
Mauro e Thalita se conheceram na Apae Bauru, onde estudam. Da convivência surgiu a paixão. No jeito inocente de ver as coisas, eles já namoram há uns 3 anos ou mais. Os pais monitoram. Namorar para eles nem sempre tem que ter as mesmas atitudes de jovens normais que hoje ao dia se aprofundam nos relacionamentos e exercem toda a sua sexualidade. Conversar, pegar na mão, beijar no rosto, trocar elogios, telefonemas diários e bilhetes se forem alfabetizados já fazem parte de um super namoro. Os pais precisam e devem ficar atentos, pois em se tratando de jovens com pequenos atrasos, nunca se sabe exatamente o que passa pela mente dos mesmos,.
Então, a atenção deve ser redobrada e constante. Se revezar nas saída com as famílias torna-se quase que um ritual todos os finais de semana. Levar ao cinema, ao zoológico, a shows e festas ou simplesmente sair com os pombinhos para um lanche, deve ser tarefa para os responsáveis de ambos os lados, pois além da interação social, possibilitará o crescimento e amadurecimento dos sentimentos, gerando bem estar a todos, fazendo com que, mesmo diferentes em alguns aspectos, sintam-se iguais a qualquer jovem ,possibilitando dizer com todas as letras: EU TENHO UM NAMORADO OU EU TENHO UMA NAMORADA!
Vilma Borges
jornalista/colunista
Vilma Borges
jornalista/colunista
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