quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Visitantes da Bienal do Livro aprovam o Espaço Digital e se dividem sobre a nova tecnologia

Um dos estandes mais visitados nesta edição da Bienal, espaço montado pela Imprensa Oficial permite que o grande público conheça os equipamentos de leitura digital e tire suas próprias conclusões sobre os e-books.
“Nossa, que demais!”; “Não sei se eu me acostumaria a ler assim”; “Eu não tenho dúvida de que vou comprar um”; “Nada substitui o cheiro do livro”; “Com um livro digital igual a esse, eu poderia levar um monte para ler em uma viagem”; “Mas esse negócio é muito pesado”. Estas estão entre as frases mais ouvidas no espaço digital montado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo na Bienal do Livro, no Pavilhão de Exposições do Anhembi. A Bienal termina domingo (22) e pode ser visitada diariamente das 10 às 22 horas.
Com 100 m2, o espaço foi equipado com 27 (cortar) e-readers (equipamentos de leitura de livros digitais) de diversos fabricantes e tem sido uma das grandes atrações da feira. Não há praticamente nenhum momento em que o local não esteja completamente lotado por pessoas de todas as idades.
“Acredito que conseguimos alcançar 100% do nosso objetivo inicial da montagem desse estande: apresentamos a tecnologia ao grande público, permitindo que as pessoas conheçam os equipamentos e tirem suas próprias conclusões sobre o livro digital”, afirma Hubert Alquéres, presidente da Imprensa Oficial.
O uso dos aparelhos é totalmente livre. Sete monitores foram treinados para tirar as dúvidas dos freqüentadores, quando solicitados, inclusive em inglês. As mais frequentes dizem respeito ao formato em que os livros podem ser lidos, como eles podem ser baixados, o preço e a capacidade dos e-readers e como funciona a tinta eletrônica. Por ser uma tecnologia desconhecida para grande parte do público, é comum também a confusão entre o equipamento em si e o livro. Muita gente ainda não associa, por exemplo, que o livro digital que pode ser lido num e-reader é o mesmo que pode ser visto num computador ou notebook e até mesmo em telefones celulares.
Outro ponto abordado por quem experimenta os aparelhos é a forma de leitura. Há quem ache, por exemplo, que os equipamentos com recursos que vão além da leitura de livros – acessam a internet e possuem jogos, entre outras funções – cansam mais a vista. A textura dos equipamentos também é levada em consideração
“Sou fã do livro tradicional, mas o digital está aí para ficar. Não vejo a hora de comprar o meu aparelho, também pelo recurso que permite ler os jornais online. Acho que os dois podem conviver perfeitamente em harmonia”, opina Ronald Leal, 59 anos. Ele lamenta apenas que ainda existam poucos títulos de livros eletrônicos em português. Sua filha Gabriela, de 14 anos, tem opinião diversa: “Eu só leria o digital se não tivesse o livro em papel. Mas prefiro o tradicional”.
Kácio Idarlan, 29 anos, afirma que leria o livro no formato digital, mas ainda não pensa em comprar um equipamento, por causa do alto preço. “Além disso, prefiro o papel”.
Para Vitor Monteiro, de 24 anos, a parte mais impressionante do aparelho que experimentou pela primeira vez é a semelhança com a folha de papel, inclusive a textura do equipamento. “Eu mudaria sem problema. Adoro o livro em papel, gosto muito da prateleira de livros, mas tem determinados livros que eu quero apenas partes, por isso não vejo problema em ler no formato digital”.
Imprensa oficial e o livro digital Desde o final de 2009, a Imprensa Oficial mantém o site http://lufernandes112.enviodemkt.com.br/registra_clique.php?id=H60588206342708&url=http%3A%2F%2Fwww.imprensaoficial.com.br%2Fcolecaoaplauso, onde é possível baixar gratuitamente cerca de 180 títulos da Aplauso, coleção que reúne obras de perfis e biografias de artistas / protagonistas do cenário cultural brasileiro e também roteiros de cinema e peças teatrais. Entre as obras, já foram publicadas as biografias de Raul Cortez, Fernanda Montenegro, Mazzaroppi, Cecil Thiré, Eva Wilma e Tônia Carreiro; os roteiros dos filmes “Chega de Saudade”, “Cidade dos Homens”, “Contador de Histórias” e “Zuzu Angel”, entre outros; e a trajetória das TVs Tupi, Excelsior, Cultura e Gazeta e do Teatro Brasileiro de Comédia.
Qualquer pessoa pode acessar também o http://lufernandes112.enviodemkt.com.br/registra_clique.php?id=H60589206342708&url=http%3A%2F%2Fwww.imprensaoficial.com.br%2Fimprensasocial para leitura de boa parte dos 30 livros já publicados pelo selo Imprensa Social, criado em 2004 com o objetivo de divulgar e valorizar o trabalho de ONGs.
Além desse espaço, a Imprensa Oficial de São Paulo está com um estande de 290 m2, com mais de 700 títulos em exposições, desde assuntos relacionados a Design, Arte, História, Literatura, Jornalismo até Meio Ambiente.
Mais informações: Fábio Bahr fabiobahr@lufernandes.com.br / Christiano Borges christiano@lufernades.com.br / Deh Oliveira deh@lufernandes.com.br pelos telefones 2089-7210 e 2089-7211.

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