“O palco é a coisa mais importante da minha vida”, declara Milton Nascimento a QUEM
Em entrevista a publicação da Editora Globo, o cantor falou sobre religião, os 118 afilhados, e Rock In Rio
Dez anos depois, o Rock In Rio volta ao Brasil. Na próxima sexta-feira, 23 de setembro, Milton Nascimento se apresentará no show de abertura, em uma participação especial com os Paralamas do Sucesso e Titãs e termina se apresentando com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Em entrevista a QUEM Acontece, o cantor conta que o que mais o marcou na última participação no festival, em 2001, foram os três minutos de silêncio pela paz mundial. “Quase caí do palco. Mexeu tanto comigo que ia cantar Imagine, do John Lennon, mas não estava aguentando, chorava mesmo.Entrei no camarim e James Taylor e Sting começaram a me acalmar”, relembrou.
Humilde, Milton também confessou que já teve inveja de Paul McCartney, por ter tido a ideia de usar o ébano e o marfim das teclas do piano como metáfora para a integração racial, na música Ebony and Ivory. “Um dia, estava em casa e começou a tocar no rádio. Fui prestando atenção à letra e, no fim, tive vontade de quebrar o piano ou me quebrar”, diz. “Fiquei uma fera, queria ter feito aquela música, inveja total”.
Sobre a história sobre o número de afilhados que possui, o artista confirma: “São 118. Se um pai chega com o filho e pede que eu batize, nunca digo não”, diz. “Tenho afilhados no candomblé, espiritismo, catolicismo e budismo”.
Aos 68 anos, o cantor ainda assume que é fã de novelas e conta sobre o dia em que se sentiu um Deus no palco, em uma apresentação na época da ditadura militar. “No meio do show, apareceu, do nada, uma luz amarela muito forte da plateia. Víamos o brilho dos olhos das pessoas. Falei: ‘Poxa, como é que posso ser tão burro? O meu terreiro é o palco’. Desde então, o palco é a coisa mais importante da minha vida”, finalizou.
QUEM Acontece, selo da Editora Globo, chegou às bancas ontem quarta-feira, 21 de setembro.
Em entrevista a publicação da Editora Globo, o cantor falou sobre religião, os 118 afilhados, e Rock In Rio
Dez anos depois, o Rock In Rio volta ao Brasil. Na próxima sexta-feira, 23 de setembro, Milton Nascimento se apresentará no show de abertura, em uma participação especial com os Paralamas do Sucesso e Titãs e termina se apresentando com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Em entrevista a QUEM Acontece, o cantor conta que o que mais o marcou na última participação no festival, em 2001, foram os três minutos de silêncio pela paz mundial. “Quase caí do palco. Mexeu tanto comigo que ia cantar Imagine, do John Lennon, mas não estava aguentando, chorava mesmo.Entrei no camarim e James Taylor e Sting começaram a me acalmar”, relembrou.
Humilde, Milton também confessou que já teve inveja de Paul McCartney, por ter tido a ideia de usar o ébano e o marfim das teclas do piano como metáfora para a integração racial, na música Ebony and Ivory. “Um dia, estava em casa e começou a tocar no rádio. Fui prestando atenção à letra e, no fim, tive vontade de quebrar o piano ou me quebrar”, diz. “Fiquei uma fera, queria ter feito aquela música, inveja total”.
Sobre a história sobre o número de afilhados que possui, o artista confirma: “São 118. Se um pai chega com o filho e pede que eu batize, nunca digo não”, diz. “Tenho afilhados no candomblé, espiritismo, catolicismo e budismo”.
Aos 68 anos, o cantor ainda assume que é fã de novelas e conta sobre o dia em que se sentiu um Deus no palco, em uma apresentação na época da ditadura militar. “No meio do show, apareceu, do nada, uma luz amarela muito forte da plateia. Víamos o brilho dos olhos das pessoas. Falei: ‘Poxa, como é que posso ser tão burro? O meu terreiro é o palco’. Desde então, o palco é a coisa mais importante da minha vida”, finalizou.
QUEM Acontece, selo da Editora Globo, chegou às bancas ontem quarta-feira, 21 de setembro.
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