domingo, 28 de agosto de 2011

Galisteu entra no mercado de educação com curso de inglês online



Galisteu entra no mercado de educação com curso de inglês online

Fascínio pelas redes sociais faz apresentadora se associar à iLang para lançar o Talk Fast



Este mês ela é capa de 36 anos da revista Playboy. Recentemente lançou uma linha de bolsas e começou a gravar um novo programa na TV Bandeirantes. Agora, a nova empreitada de Adriane Galisteu é um curso de inglês online, o Talk Fast (www.talkfast.com.br). A ideia nasceu durante uma conversa com um amigo, Marco Raduan, sobre mídias sociais, um dos fascínios da apresentadora nos últimos tempos. Sócio da iLang (www.ilang.com), Raduan atua no ramo de softwares educacionais atendendo algumas das maiores instituições de ensino do país. O fato deste tipo de ferramenta poder solucionar problemas reais das pessoas atraiu Galisteu. “Sempre tive dificuldade com o inglês. Já deixei de aproveitar muitas oportunidades por isso. Motivo que me fez matricular Vitorio, meu filho, em uma escola bilíngue, mas sei que, para a maioria, essa não é uma alternativa viável. A ideia é que o Talk Fast faça a diferença para estas pessoas”, diz.

Foi desta forma que a apresentadora decidiu investir no negócio e montar sociedade com o empresário para lançar o Talk Fast, por acreditar ser uma ideia promissora. “O Brasil fechou 2010 com 40 milhões de internautas, 21% a mais que 2009, sendo que 40% utilizaram a internet em sites de educação”, afirma Raduan. A preocupação foi elaborar algo diferente para eliminar os obstáculos do aprendizado de inglês. Por isso, depois de muita análise, desenvolveram um produto mais estimulante e interativo, que explora ao máximo os recursos oferecidos pelas tecnologias mais atuais da web. Para eles, o fato de já existirem diversos cursos de inglês online não é um empecilho, uma vez que alguns modelos não atendem às expectativas dos alunos, que acabam desistindo de estudar. “Nos preocupamos com cada passo da experiência de uso dos nossos alunos. O conteúdo do Talk Fast é rico, interativo e com um design visual intuitivo e nada exaustivo. Vale ressaltar que as escolas online não ameaçam as tradicionais. As duas modalidades de escola devem co-existir”, completa Raduan.

Um dos principais problemas enfrentados pelo mercado é o da evasão de alunos. Na avaliação de Raduan, está ligado à falta de conexão pessoal entre eles. Motivo pelo qual o Talk Fast possui ferramentas comuns às redes sociais, como chat entre pessoas da mesma turma. Adicionalmente, a cada 100 matriculados no mesmo nível, as salas são fechadas, criando um ambiente que encoraja o desenvolvimento de laços entre os alunos. Facilita a troca de experiências e a participação entre eles. Galisteu ainda pontua que a correria do dia a dia também é outro fator de desistência. “Nosso produto dribla este problema, pois é o próprio aluno que dita à hora e local de estudo”, finaliza.
Como funciona?
As aulas do Talk Fast são baseadas em vídeos animados que misturam textos, sons e imagens com conteúdos simples e acessíveis. Cada vídeo é seguido por atividades em que o aprendizado é posto em prática, empregando uma dinâmica de jogo que prende a atenção do aluno. As atividades utilizam-se dos mesmos recursos multimídias das aulas, como leitura, escrita, audição e fala, simulando experiências da vida real. O resultado fica óbvio e facilmente absorvido. Cada turma tem um professor, que participa de fóruns de discussão e tiram as dúvidas pelas ferramentas de comunicação. Assim como nas escolas tradicionais, a pessoa não muda de turma até a conclusão do nível, que deve ocorrer numa média de 12 meses. Um certificado de conclusão é entregue após realização de todas as atividades de um nível.

Mais de 95% do conteúdo utilizado no Talk Fast foi desenvolvido internamente. Cerca de 20 profissionais se dedicaram exclusivamente à criação dessa metodologia por mais de dois anos. Os cursos custam a partir de R$39,99 por mês, no plano de 12 meses. Os pagamentos são feitos por meio dos cartões de créditos Visa, Mastercard ou American Express.

Acesse o vídeo de lançamento do Talk Fast com entrevista de Galisteu e Raduan: www.talkfast.com.br/lancamento-de-curso-de-ingles-online-adriane-galisteu

Abaixo, a entrevista transcrita:
Entrevistador: Adriane Galisteu e Marco Raduan estão aqui. Marco é o fundador da iLang, uma empresa de Internet com o foco específico em educação, que ajuda instituições de ensino a oferecer cursos de idiomas e facilitar a comunicação entre alunos, professores e outros participantes da vida acadêmica. A iLang atende algumas das maiores instituições de ensino do Brasil. Adriane e Marco se associaram para oferecer um novo serviço de curso de inglês que se chama Talk Fast. Eles estão aqui para fazer o lançamento oficial. E vamos direto para Adriane, que dispensa apresentação. Vamos falar um pouquinho sobre o Talk Fast. Como surgiu essa ideia de oferecer um curso de inglês online?
Adriane: Conheci o Marco por meio do Alexandre, meu marido, que são muito amigos. Automaticamente, começamos a falar de trabalho. Sempre tive muita vontade de me envolver com tecnologia, mas tinha receio ao mesmo tempo. Com o conhecimento do Marco me encorajei e passei a usar o twitter e facebook, encarando tudo de frente. Resumindo, o Marco foi o facilitador desta história tirando meu medo e me apoiando. Agora, estou em todos os lugares twittando.

Enfim, depois disso, pensei, por quê não falar inglês? Afinal, eu não sei falar. Eu me viro, mas não tenho fluência. Adoraria, mas não tenho tempo para fazer um curso de inglês. E não é preguiça. Eu já tentei cursos online e tradicionais que me tiram um tempo que, realmente, hoje, eu não tenho. Já os online são muito chatos para quem quer fazer conversação. Resumindo, para quem quer ter um inglês rápido e aprender de verdade, é difícil. Ao identificar este problema perguntei ao Marco, que já tem um trabalho tão lindo com a educação, com a iLang, porque não transformamos isso para o consumidor? Isso não pode ir para o varejo? Tem que ficar só nas escolas? Já que é uma ferramenta que faz toda a diferença. Ele disse que gostou da ideia e que podíamos fazer isso. Então, o Talk Fast está aí, como um facilitador na vida das pessoas que estão correndo para cima e para baixo. É indicado para quem tem uma vida tão conturbada quanto a minha.

Entrevistador: Existem vários cursos de inglês online. Porque vocês decidiram lançar mais um?

Marco Raduan: Isso veio do iLang, empresa que fundei em 2009. Na época, analisamos vários cursos e percebemos que muitos deles sofriam sob influência negativa de outras mídias. Acabavam parecendo tele-curso ou livro. Foi uma época em que a internet estava criando várias novas tecnologias e resolvemos testar em outro contexto de aprendizado para ver se conseguiríamos fazer algo melhor. E conseguimos. Então, resolvemos torná-lo em um produto.
Adriane: A facilidade é muito importante. Se tiver que apertar mais do que três botões já fica complicado para quase metade das pessoas. Tem que descomplicar. A Internet não está aí para facilitar? Não dá para ficar complicando a vida da gente. Esse é um diferencial: FACILIDADE!

Entrevistador: Os cursos de inglês online são conhecidos por terem um alto índice de evasão. Isso não dá um pouco de medo?
Marco Raduan: Com certeza, a gente não quer depender de uma máquina de aquisição de alunos supereficiente para ter um negócio viável. Temos uma estratégia de marketing bastante agressiva, mas o nosso principal foco é o de manter alunos. Nesse sentido, atacamos o que acreditamos ser o principal culpado pela evasão. O primeiro fator é que os alunos se entediam facilmente porque eles não têm uma experiência de uso engajante. O segundo culpado é a falta de conexão pessoal. Aqui, as ferramentas são participativas, tem um componente social. O aluno pode postar conteúdo e comentar, como faz nas redes sociais. Mas não achamos que isso seja suficiente, por isso arquitetamos o Talk Fast de uma forma um pouco diferente. As turmas são fixas, com 100 pessoas, e quando um aluno começa a cursar um nível, ele termina com a mesma turma que começou. A gente acredita que a partir de uma turma fixa, os alunos devam desenvolver laços uns com os outros.
Adriane: Tudo bem, eu concordo que um curso de inglês é responsabilidade. Nessa altura do campeonato, quando você não é alfabetizado em inglês, é uma questão de responsabilidade. É como ir para um SPA. Quando uma pessoa vai para um SPA e come hambúrguer e a batata frita, não tem sentido. Ela está pagando para emagrecer. Da mesma forma, se eu entro em um curso que me facilita, que posso escolher meu horário, escolher minha turma, não sendo simplesmente uma leitura por meio do computador, fica bem mais fácil. Realmente, tem uma dinâmica diferente. A ferramenta é muito bacana, de comprometimento. Respondendo a questão da evasão, quem está no curso é para aprender e por isso ela só vai embora se não consegue aprender. Esta é a diferença do Talk Fast. Aqui a pessoa realmente vai aprender.

Entrevistador: Então nós temos esses dois pontos: conteúdo e social. Eu queria voltar para o ponto de conteúdo, que vocês investiram bastante. E para entender um pouco melhor isso, como é que ele funciona e como se apresenta para o aluno?

Marco Raduan: 95% do conteúdo que usamos no Talk Fast foi desenvolvido internamente. Chegamos a ter mais de 20 profissionais, trabalhando por dois anos, exclusivamente voltados à sua criação. É muito rico e direcionado para a internet, nasceu para isso. Tem vídeos curtos, muito similares aos direcionados para o Youtube, com uma linha de explicação que se assemelha com um aprendizado de inglês do começo ao fim do curso.
Entrevistador: Que tipo de ameaça o Talk Fast e outras escolas online apresentam para as escolas tradicionais? Você acha que as escolas tradicionais vão deixar de existir?

Marco Raduan: Definitivamente não. Eu acho que elas vão co-existir. A sala de aula é um dos últimos espaços que a Internet está tocando. Ela já mudou a forma como a gente se comunica, como fazemos transações bancárias, compras. No caso da educação, a gente acha que a mesma coisa vai acontecer. As duas vão continuar co-existindo. Mas, as escolas offline devem sentir uma pressão dos alunos para que elas comecem a incorporar tecnologias que acabem agregando valor. Isso é uma coisa que não tem volta.

Entrevistador: Queria falar agora um pouquinho sobre números. Quais são as expectativa e previsões? De que tamanho o Talk Fast pode ser no futuro?

Marco Raduan: A Internet fechou 2010 com 40 milhões de internautas, 21% a mais que 2009. Destes, 40% entraram em sites de educação. Quando você olha vendas de computador, penetração de banda-larga e várias outras métricas que balizam o crescimento do setor, esses números crescem em altas taxas. Isso é uma coisa que nos dá conforto. Mas, negócio de varejo - o B2C - é uma coisa nova para a gente. Estamos acostumados com o B2B. Então a gente não se arrisca a falar em algum número específico. Agora, tendo dito isso, acreditamos que o Talk Fast, rapidamente, vai alcançar uma posição de liderança nesse mercado.

Entrevistador: Adriane, o envolvimento de celebridades em empresas de tecnologia, de Internet, já tá virando uma tendência. Nós temos o caso de Ratinho, Luciano Huck, Ivete Sangalo... E quanto isso te influenciou, quanto isso fez sentido para você?

Adriane: E eu também! Na verdade, influenciar não é uma palavra que eu gosto de usar porque parece que a gente está olhando ali, dando uma copiada. Não é verdade. Eu acho que todo mundo está no mesmo barco, correndo atrás daquilo que tem mais a ver com a sua necessidade. Eu já tinha tido essa ideia. Eles estão fazendo num universo um pouco diferente do que no meu, mas falando com o mesmo público. Só me faltava uma ferramenta, porque é necessário apoio. Além de uma grande ideia, é preciso também um grande sócio, que é o meu caso. Tem que ter uma grande empresa por trás já que eu não entendo nada da técnica. Eu entendo de marketing, comercial, como consumidora porque isso me interessa. Acho que está todo mundo no mesmo barco, correndo atrás daquilo que é importante. E, mais uma vez, está provado que é um público que a gente não conhece bem - da Internet - mas que cresce realmente a cada dia em números surpreendentes.
Entrevistador: Agora, o que interessa, no final das contas, quanto vai custar?

Marco Raduan: A partir de R$39,99/mês. Esse preço é muito abaixo do que as escolas Web praticam. E, comparado com as escolas offline, é uma pequena fração. Outra característica legal da nossa política de preços é na maioria das escolas que você vai se matricular, normalmente tem um plano um pouco mais longo, que por mês fica um pouco mais barato. Só que na hora do aluno se matricular, ele tem que deixar no mínimo R$ 300. Essa foi outra coisa que a gente resolveu abolir no Talk Fast. Então, ainda que o aluno vá fazer um plano longo, que seja de mensalidade menor, ele não terá que pagar várias mensalidades ou taxa de matrícula. Só a mensalidade.
Adriane: Isso é bom né?! Preço bom! Acho isso sensacional! A facilidade também na hora de pagar faz toda a diferença, além da facilidade de escolher a sua hora de estudar.

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